Mensagem fraterna 171

Lesões Afetivas

 

Um tipo de auxílio raramente

 lembrado:

 o respeito que devemos uns aos outros na vida particular.

Caro é o preço que pagamos pelas lesões afetivas

 que provocamos nos outros.

As ocorrências da terra de hoje, quando se escreve e se fala tanto,

 em torno de amor livre e de sexo liberado,

 muitos poucos são os companheiros encarnados que meditam

 nas conseqüências amargas dos votos não cumpridos.

Habita-se um corpo masculino, conforme as tarefas

 que te foram assinaladas, se encontraste essa ou aquela irmã

 que te afinou com o modo de ser, não lhe desarticules

 os sentimentos, a pretexto de amá-la,

 se não estás em condição de cumprir a própria palavra,

 no que tange a promessas de amor.

 E se moras presentemente num corpo feminino,

 para o desempenho de atividades determinada,

 se surpreendeste esse ou aquele irmão

 que se harmonizou com as tuas preferências,

 não lhe perturbes a sensibilidade sob a desculpa

 de desejar-lhe a proteção, caso não estejas

 na posição de quem desfruta a possibilidade

 de honorificar os próprios compromissos.

Não comeces um romance de carinho a dois,

Quando não possas e nem queiras

manter-lhe a continuidade.

O amor, sem dúvida, é lei da vida,

mas não nos será lícito esquecer os suicídios e homicídios,

 os abortos e crimes na sombra,

as retaliações e as injúrias que dilapidam

 ou arrasam a existência das vítimas,

espoliada do afeto que lhes nutria as forças,

cujas lágrimas e aflições clamam,

perante a Divina Justiça,

porque ninguém no mundo pode medir a resistência

de um coração abandonado por outro e nem sabe

 a qualidade das reações que virão daqueles

 que enlouquecem, na dor da afeição incompreendida,

 quando isso acontece por nossa causa.

Certamente que muitos desses delitos não estão

 catalogados nos estatutos da sociedade humana;

entretanto, não passam despercebidos nas Leis de Deus

 que nos exigem, quando na condição de responsáveis,

 o resgate justo.

Tangendo este assunto,

 lembramo-nos automaticamente de Jesus,

 perante a multidão e a mulher sofredora,

quando afirmou, peremptório:

 “aquele que estiver isento de culpa, atire a primeira pedra”.

Todos nós, os espíritos vinculados à evolução da terra,

estamos altamente compromissados

 em matéria de amor e sexo,

 e, em matéria de amor e sexo irresponsáveis,

 não podemos estranhar os estudos respeitáveis nesse sentido,

 porque, um dia, todos seremos  chamados a examinar

 semelhantes realidades, especialmente as que se

 relacionem conosco, que podem efetivamente

 ser muito amargas, mas que devem ser ditas.

 

         Emmanuel

 

Uma ótima semana!

Casa do Caminho

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